Silicone: esclarecemos as 5 principais dúvidas sobre a mastoplastia de aumento!
A autoestima feminina tem conexão direta na relação de amor, apreciação e cuidado entre a mulher e várias partes de seu corpo. Uma delas é sem dúvida, os seios!
Não é raro conversar com uma mulher sobre o assunto e, prontamente, ouvir sobre o sonho de colocar silicone; afinal, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a técnica de mastoplastia de aumento corresponde a 22,5% do total de procedimentos realizados no âmbito de cirurgia plástica no Brasil.
Entretanto, quando fala-se sobre um tema tão debatido e almejado, diretamente proporcional às dúvidas emergentes, são as informações falsas e incompletas encontradas facilmente em todas as redes sociais.
Dessa forma, no post de hoje responderemos às principais dúvidas sobre o implante de silicone nas mamas. Confira!
Antes de tudo, informação!
Para esclarecermos indagações comuns e plausíveis, é pertinente que previamente expliquemos alguns processos da mastoplastia de aumento. Vamos lá?
- Como é feita a escolha da prótese?
É essencial que a paciente vá ao consultório com o entendimento de que escolher o maior tamanho não implica no melhor resultado.
Ao escolher a prótese, o médico e a mulher devem entrar em consenso levando em consideração o tamanho do tórax, altura, proporção, espessura do tecido mamário natural e outros fatores que irão garantir um satisfatório e harmônico resultado.
- Loja anatômica
A loja anatômica trata-se do local onde a prótese será alojada.
Existe a opção da inserção abaixo ou acima do músculo, escolha que será definida a partir dos objetivos e individualidades corporais de cada paciente, levando em conta a corpulência do tecido cutâneo-gorduroso e glandular, por exemplo.
É importante que essa etapa seja amplamente debatida com o cirurgião, uma vez que cada técnica implica em cuidados pós-operatórios diferentes.
- Tipos de incisão
A incisão é o corte por onde a prótese será inserida. Existem as opções:
1. Via axilar
A incisão por via axilar é recomendada a pacientes que possuem propensão a quelóides no processo de cicatrização. Caso venha a acontecer, as cicatrizes ficam em área não aparente.
2. Periareolar
O corte é feito na junção entre a pele inferior da aréola e a pele da mama, deixando cicatriz em formato de semicírculo que, quando bem cuidada, torna-se imperceptível com o tempo.
3. Inframamário
Incisão realizada no sulco abaixo das mamas, deixando a cicatriz de tamanho reduzido e discreto. Esta, tem sido a opção mais escolhida na atualidade, devido a um menor risco de haver o desenvolvimento de um processo infeccioso.
- Formato da prótese
Nesse caso, a escolha vem dos objetivos da paciente, que pode optar pelo formato anatômico, com aparência mais natural e próteses em forma de gota, cônico ou pelo redondo.
De acordo com o material de revestimento do envoltório da prótese e da marca escolhida, as projeções poderão ser:
a) Perfil super alto, com maior projeção mamária;
b) Perfil alto, que projeta o polo superior da mama;
c) Perfil moderado, cuja projeção do polo superior da mama é intermediária;
d) Perfil baixo, com menos volume.
As perguntas mais frequentes:
- A prótese pode estourar?
Essa pergunta tem resposta diretamente relacionada à qualidade e material da prótese escolhida.
Não se deve, de maneira alguma, optar pelo preço mais baixo e colocar-se em risco!
As próteses de qualidade utilizadas hoje em dia possuem gel de silicone extremamente viscoso e são envoltas por várias camadas de elastômero, tornando-as resistente a impactos e tornando muito difícil seu rompimento.
- Quero colocar a prótese de silicone, mas tenho medo de não poder amamentar. E agora?
Não se preocupe! É perfeitamente possível amamentar após mastoplastia de aumento.
Isso ocorre porque a prótese é inserida de forma a preservar as glândulas mamárias, os ductos lactíferos e os bicos dos seios, tornando a amamentação totalmente viável.
- Silicone faz perder a sensibilidade da mama?
Temporariamente.
A área com nervos responsáveis pela sensibilidade é preservada durante a cirurgia, entretanto, o manejo das estruturas pode causar a perda temporária e reversível da sensibilidade por um período de dois a seis meses.
Perda definitiva da sensibilidade é muito rara.
- Preciso trocar a prótese após 10 anos?
Não.
Como qualquer material, é natural o desgaste do silicone. Entretanto, sua estrutura é feita para durar vários anos, respeitando as variáveis a cada paciente.
O acompanhamento deve ser realizado anualmente de forma a garantir que tudo esteja bem e, caso alguma alteração seja notada, a decisão a ser tomada será conversada em consultório.
Restou alguma dúvida? Nós da Clínica Miranda estamos à disposição para esclarecimentos.
Será um prazer te atender!