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Silicone e amamentação: 3 mitos sobre amamentar com as próteses

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a mastoplastia de aumento corresponde a 22,5% do total de procedimentos realizados no segmento de cirurgia plástica no Brasil!

O famoso silicone, desejo de tantas mulheres, pode ser decisivo para fazer as pazes com o espelho. Dessa maneira, muitas pacientes nem hesitam na hora de optar por colocar as próteses nos seios; entretanto, algo pode parar aquelas que sonham em ser mães: o medo de não conseguir amamentar. 

Pensando nisso, hoje esclareceremos 3 mitos sobre a amamentação em mulheres com silicone. Confira!

  1. “Quem tem silicone não produz leite, não podendo amamentar”.

Mito dos grandes! Entretanto, vale a pena levar alguns pontos em consideração.

Em relação à loja anatômica – ou seja, o local onde a prótese é inserida –, não há nada com o que se preocupar. Independentemente de retroglandular ou retromuscular (ou seja, abaixo ou acima do músculo), nenhuma estrutura do parênquima mamário responsável pela amamentação será afetada.

Porém, é recomendável que se leve em conta a via de acesso pela qual o silicone será implementado. Algumas delas passam através das glândulas mamárias e podem comprometer a atividade de alguns dos ductos lactíferos, causando possíveis problemas no ato de amamentar.

Para as mulheres que têm/pretendem de ter filhos, recomenda-se a inserção das próteses através de

  • Via axilar:

A incisão por via axilar é recomendada a pacientes que possuem propensão a quelóides no processo de cicatrização. Caso venha a acontecer, as cicatrizes ficam em área não aparente.

Além disso, o caminho percorrido não prejudica em nada os ductos lactíferos, os bicos dos seios e as glândulas mamárias. Liberado para as futuras mamães!

  • Via inframamária

Deixando cicatriz de tamanho reduzido e discreto, a via inframamária (na dobrinha abaixo do seio) tem sido a opção mais escolhida na atualidade, devido ao menor risco de desenvolvimento de um processo infeccioso.

Em relação à amamentação, nada a temer! A incisão não prejudica nenhuma estrutura primordial para tal.

As incisões via periareolar e em T acabam por passar em forma de túnel entre o parênquima mamário, podendo comprometer a atividade das glândulas e ductos necessários para a amamentação.

Normalmente, não espera-se que isso afete a produção de leite e nem a pega do bebê; entretanto, recomenda-se evitar essas vias de acesso caso tenha-se planos que envolvam nenéns!

  1. “Quando a mulher tem prótese mamária, sai silicone no leite”

Essa informação é totalmente falsa. As próteses de qualidade utilizadas hoje em dia possuem gel de silicone extremamente viscoso e são envoltas por várias camadas de elastômero, tornando-as resistente a impactos e muito difícil seu rompimento — e, caso ocorra em casos totalmente extraordinários, o gel não se espalha.

Além disso, o corpo cria uma cápsula de material biológico que envolve a prótese. Esses fatores, quando unidos, tornam impossível o contato do silicone com o leite materno.

  1. “Depois de colocar prótese é preciso esperar um bom tempo para amamentar”

Não é necessário! Basta esperar e respeitar o pós-operatório indicado. Após o período recomendado pelo médico, a amamentação pode efetuar-se normalmente.

 

Para tudo há solução! Caso ainda tenha dúvidas ou esteja insegura em relação a colocar silicone pensando em amamentar no futuro, entre em contato conosco! A Clínica Miranda está à sua disposição.

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