Já ouviu falar nos “hip dips”? Saiba tudo sobre a depressão trocantérica
Se você os tem, ou os ama ou os odeia! Os “hip dips” – ou “mergulhos do quadril”, na tradução literal – tratam-se do afundamento das laterais dos quadris, entre as coxas e o bumbum.
A característica não provém de nenhuma deformidade; dá-se pelo biotipo e, esporadicamente, pode ser observada em mulheres que treinam glúteos e coxas com grande intensidade.
No mundo da internet, os hip dips já fizeram muito sucesso!
Buscando aumentar a autoestima das mulheres e lutar contra a pressão estética, em 2020 muitos internautas exibiram as ondinhas com a hashtag #violinhips, associando o formato ao instrumento musical de cordas.
Apesar de ser comum – devido à grande variedade anatômica existente no mundo– a forma afundada das laterais dos quadris ainda é muito odiada por quem as têm.
Devido à pressão social colocada acima da ideia de ter um corpo em formato de ampulheta, várias mulheres procuram os consultórios médicos e clínicas de estética em busca de soluções para reverter os hip dips.
Caso esse seja o seu caso, respire fundo! O bisturi nem sempre é a única chance. Confira:
Exercícios podem corrigir os hip dips?
Nos casos onde a anatomia não é o fator causador, sim!
Os hip dips podem ser corrigidos através do equilíbrio nos treinos entre coxas e glúteos, trabalhando com a mesma intensidade as laterais das nádegas.
Seja através de agachamentos, pranchas laterais ou arremessos de perna, seu personal trainer poderá te orientar quanto a melhor forma de conseguir “preencher” os sulcos.
Entretanto, tenha calma: os resultados podem levar tempo. O importante é que a rotina de treinos seja frequente e combinada com uma excelente alimentação e ótimos hábitos diários. O corpo funciona melhor quando tudo está sincronizado!
Treinou, tentou praticar o body positive e mesmo assim não consegue aceitar os quadris de violino? Nesse caso, a lipoenxertia pode te ajudar.
Lipoenxertia para depressão trocantérica
Após imprescindíveis exames pré-operatórios e uma conversa franca com seu médico, a lipoenxertia é realizada sob efeito e anestesia geral ou peridural.
Com pequenas cânulas, o cirurgião irá aspirar o tecido adiposo de outras áreas do seu corpo, como o abdômen.
Após a lipoaspiração, o material coletado é decantado de forma a eliminar quaisquer impurezas e células de sangue que possam existir; o produto final, então, é a gordura extremamente pura e pronta para ser enxertada.
A gordura da paciente é aplicada e modelada nas regiões necessárias de forma a preencher a depressão trocantérica, atingindo o objetivo desejado.
Por ser material biológico próprio, o corpo pode absorver uma porcentagem maior que a esperada do enxerto, podendo ser necessária uma cirurgia de retoque.
E o pós operatório?
Nas primeiras 24 horas após a cirurgia, faz-se necessária a internação da paciente, visando monitoramento e cuidados pós-cirúrgicos.
Os curativos e cuidados devem ser seguidos à risca e de acordo com o combinado com o cirurgião, bem como o banho normalmente só é liberado após dois dias do procedimento.
É imprescindível que a mulher mantenha-se ao menos 20 dias em repouso absoluto, evitando qualquer tipo de esforço físico. Sentar? Só depois de um mês!
Apesar de todos esses cuidados, recomenda-se com afinco a movimentação lenta e constante dos membros inferiores a fim de evitar complicações relacionadas à circulação, como a trombose.
Após os 20 primeiros dias, a mulher pode progressivamente retornar às suas atividades. Entretanto, alguns cuidados devem ser levados em conta com seriedade:
- Evitar usar salto alto por, no mínimo, um mês;
- Não dirigir nos primeiros 30 dias pós-operatórios;
- Cuidar da alimentação e, caso necessário, realizar acompanhamento nutricional;
- A medicação receitada pelo médico deve ser tomada com responsabilidade, bem como a presença nas consultas de acompanhamento deve ser cumprida à risca;
- A mulher que realizou gluteoplastia não deve tomar injeção nos glúteos, uma vez que a medicação será injetada na prótese.
Ufa! São muitos os cuidados que devem ser tomados após preencher os hip dips. Por isso, pense com carinho: eles realmente te incomodam ou você está buscando um padrão inatingível de beleza?
Cuide, primeiramente, de você.
Restou alguma dúvida? Não hesite em nos procurar!
A Clínica Miranda coloca-se à sua disposição para esclarecimentos.