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DIU de prata, cobre ou Mirena? Entenda as diferenças

Com rotinas intensas e dias cheios, diversas mulheres têm buscado métodos contraceptivos alternativos à clássica pílula anticoncepcional, pensando sempre na redução do risco de ter uma gravidez não planejada.

Durante a movimentação do dia-a-dia, é comum que uma pílula acabe por ser pulada – o que é suficiente para a diminuição de sua eficácia! Dessa maneira, os contraceptivos mais desejados têm sido aqueles à prova de esquecimento. 

Pensando nisso, hoje falaremos sobre o Dispositivo Intra-Uterino – ou, para os íntimos, DIU. Vamos lá?

O que é o DIU?

Com seus 36 milímetros de comprimento e 32 de envergadura, o Dispositivo Intra-Uterino tem a forma de uma letra T e eficácia de mais de 99% comprovada. Na ponta inferior, dois fiozinhos podem ser observados – sendo essa a forma como o médico verifica se o contraceptivo está na posição ideal.

O DIU é feito de plástico e pode ser revestido por cobre, prata ou contar com hormônios – a depender do modelo. Após inserido através do canal vaginal – apenas pelo médico ginecologista! –, lá pode permanecer pelo prazo de 5 a 10 anos. 

Como funciona?

Nas categorias, os dispositivos intra-uterinos podem ser classificados a partir da presença ou não de hormônios. 

Engana-se, porém, quem pensa que os não-hormonais possuem eficácia menor! Ambas as classificações são igualmente eficazes. 

Veja suas diferenças:

DIU de prata/cobre 

Os DIUs não-hormonais são feitos de plástico e revestidos pelo metal correspondente.

Dessa maneira, a liberação do cobre ou da prata no útero impede o processo ovulatório e, de quebra, diminui o tempo de vida do espermatozoide – pois causa alterações no endométrio. 

DIU Mirena 

Devido ao hormônio liberado durante o uso – o levonorgestrel –, o DIU Mirena impede o processo ovulatório e espessa o muco do colo do útero, evitando assim a fecundação. 

Diferentemente dos não-hormonais, porém, o Mirena pode causar efeitos colaterais já conhecidos pelos demais contraceptivos hormonais: aumento de peso, variação na libido e alterações de humor, por exemplo.

Ambos os dispositivos podem ser colocados, além de por razões contraceptivas, para reduzir ou regular o fluxo menstrual; o Mirena, por sua vez, pode ser um aliado no tratamento de miomas ou da endometriose

Como o DIU é colocado?

É imprescindível que o DIU seja colocado apenas por um médico ginecologista capacitado, devido à possibilidade de infecções e complicações causadas pela má-colocação.

Sua inserção é feita no próprio consultório e dura aproximadamente 20 minutos. Por ser um procedimento rápido, não é realizada a aplicação de anestésicos, podendo a mulher sentir cólica moderada durante a colocação.

Dessa forma, após ser implantado, recomenda-se que a paciente retorne em tempos esporádicos definidos pelo médico para verificar se o dispositivo não se deslocou.

Os fiozinhos não causam incômodo na mulher e nem são sentidos pelo(a) parceiro(a) sexual. Caso a paciente não consiga enxerga-los ou senti-los durante uma auto análise, porém, deve ir ao consultório para checar se a posição do DIU está correta. 

E quais os efeitos colaterais?

Durantes os primeiros dias, a fase de adaptação ao novo método contraceptivo, é comum que haja cólica leve a moderada e pequenos escapes menstruais.

O médico, buscando aliviar o cenário, pode receitar analgésicos e indicar compressas quentes na região da barriga. Porém, não se preocupe! Esses efeitos são temporários.

Pode acontecer, também, o aumento da intensidade do fluxo menstrual – nesse caso, o médico ginecologista deve ser contatado para verificar a normalidade da situação. 

 

Quer saber mais? Ente em contato conosco! 

A Clínica Miranda está à disposição.

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