Candidíase vaginal: 5 dicas para preveni-la!
A saúde ginecológica feminina infelizmente ainda é um tabu.
São de grande variedade as doenças que podem acometer a região íntima da mulher; caso não sejam identificadas rapidamente para o devido tratamento, podem tornar-se um grande problema!
Uma das enfermidades mais comuns da ginecologia certamente é a candidíase vaginal. A maioria das mulheres está propensa a desenvolver a condição, que, quando precocemente detectada, é de fácil de tratamento.
Vamos entrar nesse “papo calcinha”?
Mas afinal, o que é a candidíase vaginal?
Para contribuir com o bom exercício de nossas funções biológicas, diversos microrganismos vivem em nossos corpos.
Um deles é um fungo do gênero Candida: o Candida Albicanis. Esses pequeninos, quando em quantidade correta, são essenciais para a flora vaginal.
Entretanto, em caso de desequilíbrio, são facilmente irritáveis – e é aí que começa a candidíase vaginal!
Bastam alguns fatores para que os fungos proliferem-se exacerbadamente e causem coceira, corrimento esbranquiçado, inchaço e dor na região vaginal: os principais sintomas da doença.
Causas da candidíase
Como nosso corpo é uma máquina perfeita, alguns comportamentos e inconstâncias podem causar doenças específicas: a candidíase não fica de fora.
Como a vagina é uma região quente e úmida, a proliferação fúngica tem nela as condições perfeitas para acontecer.
Dessa maneira, a candidíase vaginal pode acontecer a partir de
- Estresse intenso;
- Fluxo hormonal desregulado – como na TPM e a na gravidez, por exemplo;
- Uso de antibióticos;
- Comorbidades crônicas, como diabetes.
Como é o tratamento?
Após o diagnóstico – normalmente dado a partir de análise em laboratório de material raspado da mucosa vaginal pelo ginecologista – o tratamento já pode ser iniciado.
É comum a prescrição de cremes e pomadas tópicas e, em certos casos, medicação via oral. O tempo de tratamento depende da gravidade do caso.
5 dicas para dizer prevenir a candidíase
1. A vagina se lava só com água!
Ou, no máximo, com sabonete neutro de glicerina. A região da vulva pode ser naturalmente lavada com sabonete – seja íntimo ou não.
Entretanto, é indispensável que a vagina seja higienizada apenas com água. Isso acontece porque o pH da região é perfeitamente estruturado, além de possuir capacidade autolimpante.
Qualquer produto com essências, corantes artificiais e demais características dos sabonetes utilizados no dia a dia podem desregular o pH, aumentando as chances de proliferação fúngica – o que causa a candidíase vaginal.
“Mas nem sabonete íntimo?” Isso mesmo! Sabonete, só na vulva.
2. Evite roupas apertadas ou úmidas e calcinhas de tecido sintético
A vagina precisa respirar! Roupas apertadas, molhadas – no caso de maiôs e biquínis – e lingeries de tecido sintético dificultam a ventilação da área, tornando a região ainda mais quente e úmida – nas condições perfeitas para os fungos.
Opte pelo uso de calcinhas com forro de algodão e, após nadar, evite veementemente permanecer com a roupa de banho por muito tempo.
Além disso, busque alternar o uso de calças mais apertadas e outras de tecidos leves e frescos
Dica extra: dormir sem calcinha é uma forma de deixar a área ventilada por maiores períodos.
3. Evite o uso de protetor diário
Muitas mulheres têm o péssimo hábito de usar protetor diário rotineiramente.
Por mais contraditório que pareça, usá-lo diariamente pode ser muito prejudicial à flora vaginal, devido ao abafamento causado na região.
Caso o uso tenha o objetivo de conter corrimentos, é melhor consultar um médico: os corrimentos vaginais são extremamente comuns; entretanto, quando passam a ser em fluxo intenso, de cor escurecida e odor forte, algo pode estar errado e, com o uso do protetor, pode piorar.
4. Use preservativo
Apesar de a importância parecer óbvia, muitas pessoas ainda insistem em ter relações sexuais sem camisinha.
Não esqueça que anticoncepcionais previnem apenas a gravidez! Tanto homens quanto mulheres podem ter candidíase; numa relação sexual desprotegida, ambos os sexos podem transmiti-la.
5. Mantenha hábitos saudáveis
Essa dica é universal! Um corpo bem regulado funciona melhor e conta com muito menos chances de desenvolver doenças.
Beber muita água, evitar o açúcar em excesso e praticar exercícios são atitudes simples que ajudam a flora vaginal a estar sempre em dia.
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