Clinica Miranda

A semana do aleitamento materno, que acontece todos os anos entre 1 e 7 de agosto, foi o grande gancho para que a Sociedade Brasileira de Pediatria determinasse um mês todinho dedicado a essa causa. O Agosto Dourado , desde 2017, é o mês de conscientização sobre a importância de amamentar nos primeiros meses e anos da vida do bebê.

A iniciativa tem como principal objetivo desmistificar crenças sobre o ato natural de amamentar, além de reforçar os benefícios que a prática traz tanto para o bebê como também para a mãe.

Falando nisso…

Você sabia que o leite materno é indispensável para o desenvolvimento completo do organismo da criança? Pois é. Podemos inclusive dizer que ele representa um ritual de passagem seguro, estável e completo para a criança que, ao sair do ventre da mãe, se adapta aos poucos às novidades do mundo externo. Não à toa, amamentar é uma atitude que transborda valor sentimental e a criação de um elo muito saudável entre a mãe e a criança.

Além do mais, a amamentação é também a mais segura e completa opção nutricional para os pequenos, uma vez que o leite da mãe contém todos os sais minerais e vitaminas necessários para o seu desenvolvimento inicial.

Para fins de esclarecimento de dúvidas, assim como para acabar de vez com os preconceitos e crenças negativas sobre a amamentação, vamos aproveitar a campanha de agosto dourado para falarmos sobre os mitos e verdades associados ao ato de amamentar.

Vamos lá?

Mito. Atualmente a prática mais comum de amamentação diz respeito à livre demanda, ou seja, oferecer o seio sempre que a criança pedir, atendendo às suas necessidades tanto emocionais como calóricas. Sendo assim, a crença de que há um horário pré-estabelecido para amamentar já caiu por água abaixo, viu?

Verdade, verdadeira!

Antigamente via-se a amamentação como algo espontâneo, natural e que toda mulher “já nasce sabendo”. Aí está um grande mito sobre a amamentação, que é um processo repleto de dúvidas, desafios, medos e questionamentos. Sendo assim, o ato de amamentar também deve ser ensinado, exige paciência e, principalmente, rede de apoio para que a mulher não se sinta sozinha.

Mito!

Após o fim da licença maternidade as mulheres que almejam continuar amamentando podem tornar seu desejo realidade. O método mais comum para tal é por meio do uso das bombas de extração. Elas são portáteis, práticas e inclusive imitam o método de sucção dos bebês, podendo ser utilizadas em qualquer lugar. Para fins de armazenamento… o leite materno permanece delicioso e saudável por até 12 horas na geladeira; ou 15 dias no congelador.

Mito.

Na verdade, é bem comum que o bebê “peça o peito” incontáveis vezes nos primeiros dias de vida. No entanto, com o passar do tempo, ele mesmo começa a “programar” seus horários de mamada: e a mãe pode aproveitar para se programar junto!

Isso acontece porque a digestão do leite materno é muito rápida e é normal que a criança já sinta fome novamente entre 1 a 2 horas após mamar.

Verdade. Principalmente quando o corpo da mulher começa a sofrer as transformações hormonais para retornar ao que era antes da gravidez, entre 6 a 9 semanas depois do parto. Não à toa é tão importante que a mulher tenha uma rede de apoio nesse momento.

Verdade também! Componentes como o álcool, cafeína e outros indicados pelo pediatra podem deixar o bebê sem sono, irritado ou até sem fome. O consumo de determinados medicamentos e tabaco também devem ser evitados.

Verdade. A amamentação é, inclusive, a principal ferramenta que as mães podem confiar para retornarem ao peso de antes da gestação. Sua queima calórica chega a ser de 700 a 800 calorias por dia. Incrível, não é mesmo?

Agora você já conhece os principais mitos e verdades associados à amamentação.

Aproveite o mês de agosto e o conteúdo especial dessa linda campanha para tirar suas eventuais dúvidas com a gente.